
mas não são poetas...
são pessoas sedentas da emoção,
que perderam na frente da televisão.
É a poesia que irriga este solo sagrado :
Coração !
E pelas veias do passado,
permeia lembranças que te fazem são !
Mão no arado...
Este quintal que trazes no peito da infância,
é uma fragrância que alegra a vida
e ampara a lida,
feito o trabalho das ondas na praia,
a levar as areias do dia a dia...
Chovem poetas que já não são
e os meus versos correm soltos,
um salvamar para os absortos,
trapos abstratos
e novos tratos não ortográficos,
porém resolutos.
Quisera eu, quimera querida
cantar a vida ! E esses poetas que todos são
e despertá-los na madrugada,
sem dizer nada – Grande farol,
como é calada e tão dourada:
A luz do sol....
José Lúcio de Souza
Nenhum comentário:
Postar um comentário